14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

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MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Perfil epidemiológico da esquistossomose no estado de Sergipe

Fundamentação/Introdução

A esquistossomose é uma doença infecto parasitária, veiculada pela água e causada pelo Schistosoma mansoni. Nesse sentido, Sergipe é em estado brasileiro de prevalência relevante e dados negligenciados.

Objetivos

Realizar uma análise epidemiológica e descritiva dos casos de esquistossomose notificados no estado de Sergipe.

Delineamento/Métodos

Trata-se de um estudo transversal, do tipo levantamento, de caráter exploratório, retrospectivo, de abordagem quantitativa. Foram coletados dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN) no período de 2012 a 2015. A análise foi feita com base no número de casos confirmados e notificados da doença, relacionando com as variáveis: cidades mais afetadas, faixa etária, sexo, raça, escolaridade e zona de residência.

Resultados

Durante o período analisado foram notificados 352 casos, com maior prevalência nas cidades de Aracaju (36,65%) e Itabaiana (19,89%), na faixa etária entre 20 e 39 anos (34,94%), nos indivíduos do sexo masculino (52,84%), nos doentes de cor parda (55,97%), em pacientes com escolaridade da 1ª a 4ª série do ensino fundamental (11,36%) e nos residentes da zona urbana (52,56%). Houve significativo número de casos registrados como ignorados/branco para as variáveis raça (29,55%) e escolaridade (55,68%).

Conclusões/Considerações finais

O estudo constatou que Sergipe apresentou um alto número de indivíduos afetados pela esquistossomose. Apesar de haver subnotificação em algumas variáveis, é possível traçar um perfil do indivíduo que contrai o Schistosoma mansoni, visto ter maior prevalência nos pacientes que procuraram assistência à saúde na cidade de Aracaju, de cor parda, com ensino fundamental incompleto, adultos, do sexo masculino e que vivem na zona urbana. Observaram-se deficiências encontradas no sistema de registro, porém considerável devido às limitações de estudo. É necessário, portanto, desenvolver mais pesquisas, acompanhamento e controle acerca desta parasitose.

Palavras Chaves

esquistossomose, sergipe, epidemiologia.

Área

Clínica Médica

Autores

Marielle Santos Freitas, Rodrigo Ribeiro Almeida, Halley Ferraro