14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

HOSPITALIZAÇÃO E MORTALIDADE POR SEPTICEMIA NAS DIFERENTES REGIÕES BRASILEIRAS

Fundamentação/Introdução

A septicemia é conhecida pela sua agressividade. é um grande desafio para a assistência médica, pois continua sendo umas das principais causas de mortes em unidades de terapia intensiva (UTIs).

Objetivos

Descrever o comportamento das internações ocorridas por septicemia, no período de 2012-2016, comparando as diferentes regiões do Brasil.

Delineamento/Métodos

Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e transversal, cujos dados foram coletados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).

Resultados

Houve 502.661 casos de internação por septicemia em todo Brasil, no período analisado. Desses, 263.767 no sexo masculino e 238.894 no feminino. O número apresentou aumento em todo o território ao longo dos anos, passando de 84.599 em 2012 para 108.317 em 2016, e não existe diferença de prevalência em relação aos meses. A região de maior número de internações foi a Sudeste, com 259.554 casos (51,6%), e as de menor números foram a Norte, 26.417 (5,2%) e o Centro-Oeste, 20.790 casos (4,1%). Cerca de 1.563.313.490,12 foram gastos no país com pacientes sépticos durante os anos analisados, sendo mais de 50% desse valor correspondente ao Sudeste. O tempo médio de internação foi 12,2 dias; elevando-se no Sudeste e Centro-Oeste e não atingindo 11 dias no Norte, Nordeste nem Sul do Brasil. O período de hospitalização foi mais elevado entre os pacientes menores de 1 ano de idade. A taxa de mortalidade geral foi de 44,57%, sendo mais elevada na região Sudeste (49,05%) e Centro-Oeste (45,23%), e tendo menor valor na região Norte (36,88%). Analisando em relação a faixa etária, o menor valor correspondeu a á faixa etária de 5 a 9 anos, com 10,58% e o maior a de 80 anos ou mais, com 67,32%.

Conclusões/Considerações finais

A região Sudeste apresentou o maior número de internações, maiores custos no tratamento de seus pacientes, maiores taxas de mortalidade e maior tempo médio de internação. A região Norte e o estado de Rondônia apresentaram as menores taxas de mortalidade entre as regiões e estados brasileiros. O menor tempo médio de internação foi verificado na região Nordeste e no estado do Piauí.

Palavras Chaves

EPIDEMIOLOGIA, HOSPITALIZAÇÃO, SEPSE

Área

Clínica Médica

Instituições

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - Alagoas - Brasil

Autores

PAULA ESTEVAM PEDROSA TOLEDO, MARTHA ALVES DE MENDONÇA, MARCOS ROBERTO CAMPOS JÚNIOR, RAFAEL MOURA TORRES, JOÃO KLÍNIO CAVALCANTI