14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

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MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Tempo de Administração de Antibiótico em Pacientes com Sepse e Choque séptico

Fundamentação/Introdução

A terapia antibiótica adequada dentro de 1 h após o início da hipotensão melhora significativamente as taxas de mortalidade entre pacientes com sepse e choque séptico.

Objetivos

Avaliar a mortalidade em pacientes com atraso da terapia antibiótica no primeiro dia do diagnóstico de sepse ou choque séptico e naqueles com elevado valor do APACHE II.

Delineamento/Métodos

Foram utilizados o banco de dados de dois hospitais públicos de 2006-2016, onde foi avaliado o início da antibioticoterapia na primeira hora do diagnóstico de sepse ou choque séptico em 643 pacientes da UTI. A análise dos dados foi realizada pelo teste qui-quadrado, sendo considerado significativo p <0.05.

Resultados

Dos 643 pacientes, a maioria era idoso com idade média de 69 anos e 60% eram homens. Somente 6.2% das pessoas não fizeram uso de antibiótico no primeiro dia sepse com mortalidade de 100%. Os 93.8% que fizeram uso da antibioticoterapia apresentaram redução da mortalidade, porém de forma pequena (p=0.05). Uma vez que, possuíam elevados valores de APACHE II (>25), importante preditor de mortalidade, que já indicava pior prognóstico (p=0.05).

Conclusões/Considerações finais

É de suma importância garantir e minimizar o tempo de administração de antibióticos para os pacientes com sepse e choque séptico, principalmente naqueles com elevado APACHE II que por si só indica pior prognóstico.

Palavras Chaves

antibiótico, tempo, sepse, choque séptico

Área

Clínica Médica

Instituições

Hospital Estadual de Bauru - São Paulo - Brasil

Autores

Aline Gabrielli Battilani Agustini, Rafaella Queiroz Santos, Daniella Queiroz Santos, Giovana Zequini Morelatto, Vinicius Barrionuevo Garcia