14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

ALGORITMO DE DETECÇÃO E INTERVENÇÃO DE SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO EM UTI

Fundamentação/Introdução

A sepse é a principal causa de morte nas unidades de terapia intensiva (UTI) e está entre as principais causas de morte nos EUA. A Fase II do Surviving Sepsis Campaign (SSC), que compila as primeiras diretrizes clínicas aceitas internacionalmente para melhorar o desfecho na sepse grave e choque séptico, foi um esforço internacional para aumentar a conscientização e melhorar os resultados acercas deste tema. De fato, o comitê acredita que, atualmente, a maior melhora nos resultados pode ser feita através da educação e mudança de processos para os que cuidam de pacientes com sepse grave.

Objetivos

O objetivo consiste em implantar um algoritmo de detecção e intervenção de sepse grave e choque séptico na UTI de Hospital Geral local, e analisar o impacto na sobrevida de pacientes críticos frente ao protocolo Surving Sepse Campaign 2012 após educação médica continuada com os médicos plantonistas.

Delineamento/Métodos

Consiste em estudo observacional tipo descritivo e qualitativo, com uma amostra composta por 20 pacientes maiores de 18 anos, estes obrigatoriamente tinham que estar em estado crítico, candidatos de cuidados intensivos e com diagnóstico estabelecido de sepse grave ou que evoluíram para choque séptico.

Resultados

Fazendo a relação dos diagnósticos (sepse/sepse grave, choque séptico) com idade e sexo obtivemos: 55% dos maiores de 80 anos se apresentaram com sepse/sepse grave e até 79 anos, 63,5% choque séptico (p= 0,653). O sexo feminino teve 58,3% de sepse/ sepse grave e os homens 75% de choque séptico (p= 0,197). Sepse/ sepse grave obtiveram em relação a variáveis clinico-laboratoriais os seguintes resultados: hipotensão 57,1%( p= 0,157), sem melhora após infusão de volume45,5%(p=1,00), diurese em até 6 horas 45,5%(p=1,00), lactato menor que 2 mmol/L 83,3%( p=0,05), frequência respiratória maior que 20 irm 47,1%9 p= 1,00), confusão mental 53,3%(p=0,319), glicemia menor que 140 mg/dl 50%(p=1,00), leucopenia 71,4%(p=0,087), e alta 71,4%(p=0,160). Já o choque séptico: sem hipotensão 83,3%( p= 0,157), melhora após infusão de volume 55,6%(p=1,00), diurese não observada em até 6 horas 55,6%(p=1,00), lactato maior que 2 mmol/L 71,4%( p=0,05), frequência respiratória menor que 20 irm 66,7 %9 p= 1,00), confusão mental 53,3%(p=0,319), glicemia menor que 140 mg/dl 50%(p=1,00), leucocitose 80 %(p=0,087), e óbito 69,2%(p=0,160).

Conclusões/Considerações finais

Nosso trabalho demonstrou que, de todos os parâmetros de gravidade analisados, apenas o lactato apresentou significado estatístico.

Palavras Chaves

Sepse. UTI. Lactato

Área

Clínica Médica

Instituições

Faculdade de Medicina Nova Esperança - Paraíba - Brasil

Autores

MARIA CLAUDIA LINS PEREIRA, CAROLINNE RIBEIRO COUTINHO MADRUGA, IGOR SOUZA PESSOA DA COSTA, LOUISE LIRA BRONZEADO CAVALCANTI, GEORGE ROBSON IBIAPINA