14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

ARTRITE SÉPTICA - RELATO DE CASO

Fundamentação/Introdução

A Artrite Séptica (AS) é ocasionada pela invasão da membrana sinovial por microrganismos, por inoculação direta, disseminação hematogênica ou por contiguidade com tecidos comprometidos.

Objetivos

Relatar um caso de AS em paciente jovem, com evolução para sepse e insuficiência respiratória com desfecho favorável.

Delineamento/Métodos

Paciente 14 anos, masculino, de Colmeia-TO, relata que há 9 dias após queda da própria altura, com trauma em joelho direito apresentou sinais flogísticos no local. Admitido em hospital de pequeno porte, foram prescritos Anti- inflamatórios e analgesia. Após um dia, evoluiu com dificuldade para deambular, artralgia em cotovelos, tornozelos, joelho esquerdo e dispneia ao repouso. Transferido para hospital de referência, lúcido, taquipneico, taquicárdico, febril 39°C, restrito ao leito, edema (++/4+) em joelhos, tornozelos e cotovelos, com aumento de temperatura no local. Puncionado líquido sinovial para cultura e bacterioscopia, iniciado Oxacilina, Cefalotina e hidratação vigorosa e oxigenioterapia. No 3°dia de internação, apresentou piora do estado geral, dispneia, ausculta com sibilos e estertores difusos em ambos hemitorax, exames laboratoriais apresentando leucócitos 21.000, radiografia de tórax com infiltrado intersticial difuso bilateralmente,em insuficiência respiratória (IR), transferido para Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No 2° dia na UTI, paciente com piora da IR, necessitando de intubação, modificada antibioticoterapia para Vancomicina e Meropenem. Após 8 dias em UTI, apresentou pneumotórax espontâneo, colocado dreno em hemitórax esquerdo com drenagem de ar. Paciente evoluiu com crises convulsivas tônico-clônicas, avaliado pelo neurologista que indicou Fenitoína. Ao 11° dia na UTI, paciente extubado, com melhora do padrão respiratório, mantinha edema em articulações, transferido para ala da clínica médica. Evoluiu com febre 38°C, leucocitose 18.500, apresentava flutuação em joelho direito, realizada drenagem com saída de secreção purulenta, iniciada Amicacina. Após 30 dias de internação, paciente estável, com melhora do quadro geral, recebe alta com orientações para acompanhamento ambulatorial, fisioterapia motora e respiratória.

Resultados

(descrito em metodos)

Conclusões/Considerações finais

A AS deve ser considerada uma emergência clínica, necessitando de diagnóstico precoce e tratamento adequado. Dessa forma evita-se sequelas irreversíveis e até mesmo óbito.

Palavras Chaves

Insuficiência respiratória, infecção, trauma

Área

Clínica Médica

Instituições

UNIBRAS - Tocantins - Brasil

Autores

Andressa Carvalho De Vasconcelos, Samya Di Paula Alves Ferreira Sampaio, Luis Fernando D'Albuquerque Castro