14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS ECOGRÁFICAS DAS PLACENTAS DE GESTANTES ATENDIDAS NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS EM 2015

Fundamentação/Introdução

Fundamentação/Introdução: A placenta é a principal interface feto-materna e a variação do local de implantação desse órgão intermediador pode ocasionar complicações, principalmente no período final da gestação.
A espessura e amadurecimento placentários também são parâmetros preditivos do desenvolvimento e bem estar fetal.

Objetivos

Objetivos: Analisar a maturidade e a inserção placentárias vistas à ultrassonografia em gestantes do sul do Tocantins.

Delineamento/Métodos

Delineamento/Métodos: Estudo de coorte longitudinal prospectivo baseado nos dados de 343 ultrassonografias realizadas entre o período de janeiro a dezembro de 2015, registradas no sul do Tocantins por uma clínica de diagnóstico por imagem referência em ultrassonografia obstétrica. Foram excluídas do estudo aquelas que não apresentavam dados suficientes sobre a inserção, maturidade e espessura placentária, restando uma amostra de 200 ultrassonografias gestacionais.

Resultados

Resultados: Este estudo compreendeu mulheres entre 14 e 45 anos, com média de 27,67±6 anos. A Idade gestacional média é de 28,54 semanas. A inserção placentária deu-se, principalmente, na parede uterina anterior, compreendendo 51% (n=102) dos casos. As de inserção posterior foram contabilizadas em 81 casos (40,5%). Apenas 4% delas eram placentas fúndicas. Das 200 gestantes, apenas uma apresentou placenta discretamente baixa tocando a margem do óstio interno do colo uterino, sendo esse um fator preditivo de placenta prévia. Todas as placentas apresentaram espessura normal. O estudo da maturidade placentária mostrou que a placenta de grau I foi a mais prevalente, representando 51,5% (n=103) e a média de idade gestacional (IG) desse grupo é de 25,3±5,82 semanas. A placenta de grau II constitui 35% (n=70) e apresenta média da IG de 34,75±3,54 semanas. A placenta grau III representou 5% (n=10) e não apareceu antes da 35º semana e o grau 0 (n=17) foi mais comum até a 20º semana.

Conclusões/Considerações finais

Conclusões/Considerações Finais: A implantação placentária baixa é um fator de risco gestacional e deve ser acompanhado rotineiramente. Dessa forma, o baixo percentual de tal característica no estudo e a prevalência de inserções placentárias oportunas apresentam prognóstico favorável à população avaliada.
O processo de amadurecimento da placenta se mostrou adequado para a idade gestacional, o que indica ausência de sofrimento e um bom desenvolvimento fetal.

Palavras Chaves

Placenta, Gestante, Fator de risco

Área

Clínica Médica

Instituições

Centro Universitário Unirg - Tocantins - Brasil

Autores

Carla Bertonsin Silva Brito, Brenda Bezerra Marinho Mendes, Luciana Snovarski Mota, Fabiana Cândida de Queiroz Santos Anjos, William da Silva Neves