Título

Incidência de sífilis congênita nas capitais da região Norte, 2010-2012

Fundamentação/Introdução

A sífilis congênita ainda é considerada um importante problema de saúde pública. A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando o tratamento não é realizado adequadamente.

Objetivos

Avaliar a incidência da sífilis congênita nas capitais da região Norte de 2010 a 2012.

Delineamento/Métodos

A fonte de informação para o desenvolvimento deste trabalho foi a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS): Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, para o período de 2010 a 2012, na região Norte do Brasil, obtidos na plataforma virtual do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Os dados obtidos foram tabulados de acordo com a incidência de casos, as comparações foram feitas entre as capitais, e não com a soma dos casos.

Resultados

Verificou-se que entre os anos 2010 e 2012 foram notificados 815 casos de sífilis congênita, até 6 dias de vida, na região Norte. A taxa de incidência de sífilis em gestantes cresceu entre 34,61% (Rondônia), 30,16% (Tocantins),22,22% (Acre), 14,2% (Amazonas) e 2,22% (Pará). Enquanto, Amapá e Roraima com redução de 11,7% e 4,7%, respectivamente.

Conclusões/Considerações finais

A sífilis congênita é um indicador sentinela da qualidade da assistência pré-natal. O aumento no número de casos em boa parte das capitais da região norte demonstra a necessidade do desenvolvimento de ações efetivas voltadas a seu controle, assim como de educação em saúde para a população, visto tratar se de uma doença totalmente evitável, desde que seja feito o diagnóstico precoce e realizado tratamento adequado.

Palavras Chaves

Sífilis congênita; Região Norte; Saúde pública

Área

Clínica Médica