14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

TRAMENTO DAS PNEUMONIAS ADQUIRIDAS NA COMUNIDADE NOS PACIENTES INTERNADOS NO HRDJC

Fundamentação/Introdução

A pneumonia adquirida na comunidade (PAC) constitui importante causa de morbidade e mortalidade em todo o mundo. A avaliação das características clínico evolutivas (incluindo a gravidade da PAC) e epidemiológicas são imprescindíveis como estratégia para estabelecer as hipóteses etiológicas em ordem de probabilidade. A combinação destas informações com a avaliação da gravidade da pneumonia é utilizada como um instrumento no manejo diagnóstico e terapêutico inicial do paciente cujo alvo é o patógeno.
Nesta avaliação, também é fundamental o reconhecimento de fatores de risco para patógenos específicos e para mecanismos específicos de resistência. O uso prévio de antibióticos é um dos principais fatores de risco, com associação causal, associados à seleção de patógenos com resistência intrínseca e à seleção e emergência de mecanismos de resistência adquirida

Objetivos

Apesar dos avanços da propedêutica na abordagem as afecções respiratórias, 50% dos casos de pneumonia adquirida na comunidade não têm sua etiologia esclarecida, dessa forma, o presente estudo tem por objetivo observar se o esquema antibiótico escolhido tem mudado o prognóstico dos pacientes internados no HRDJC.

Delineamento/Métodos

Estudo prospectivo observacional onde serão incluídos todos os pacientes adultos, maiores de 18 anos, com quadro clínico compatível com Pneumonia adquirida na comunidade, opacidade radiológica pulmonar recente e com dois itens entre febre, tosse produtiva e leucocitose, admitidos no HRDJC.

Resultados

No período de 01 de agosto a 31 de outubro de 2016 foram internados 46 pacientes com diagnostico de PAC, a mortalidade foi de 23,68%, a taxa de reiternação foi de 2,63%. O CURB-65 variou de 0 a 4. O antibiótico usando nas primeiras horas foi:
Em 23,68% dos casos cefalosporina de segunda geração isolada, em 47,37% cefalosporina de segunda geração associado a outro antibiótico e em 18,42% quinolona respiratória isoladamente.
Observou-se que em 42,1% dos que utilizaram esquema antibiótico inicial responderam bem ao tratamento, com permanência média de 5 dias internados.

Conclusões/Considerações finais

O uso do antibiótico nas primeiras horas melhora o prognóstico do pacientes e a Levofloxacina de forma isolada constitui-se a melhor opção nos pacientes que não necessitaram de um segundo esquema antibiótico, com 57,14% de alta com o uso exclusivo deste. No caso da utilização de ceftriaxona isoladamente como primeiro esquema, 33,33% necessitaram do segundo esquema, devido piora do quadro clínico.

Palavras Chaves

Afecções respiratórias, antimicrobianos, prognóstico

Área

Clínica Médica

Instituições

Faculdades Integradas de Patos - Paraíba - Brasil

Autores

Ingrid Pinto Torres, Pedro Augusto Dias Timoteo, Filipe Diógenes Forte Melo