Título

Perfil do Paciente com Insuficiência Cardíaca Congestiva Atendido no Hospital Governador Flávio Ribeiro Coutinho

Fundamentação/Introdução

Este estudo aborda o perfil do paciente com insuficiência cardíaca congestiva
atendido no serviço de clínica médica do Hospital Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em
Santa Rita, PB. Nosso objetivo é através das variáveis idade, sexo, local de atendimento,
características clínicas, radiológica, ecocardiográficas e utilização de terapêutica na rotina e
no hospital tentar caracterizar esse doente

Objetivos

Nosso objetivo com esse estudo é traçar um perfil do paciente com insuficiência
cardíaca congestiva atendida no serviço de clínica médica do Hospital Governador
Flavio Ribeiro Coutinho no município de Santa Rita-PB, classificá-lo quanto a critérios
clínicos e funcionais, e determinar a terapêutica utilizada na rotina e durante o
internamento.

Delineamento/Métodos

Entre julho e outubro de
2011, 50 pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, com idade média de 66.10 anos e
70% deles do sexo masculino, foram atendidos e tomadas anotações dos seus dados de
anamnese, visualizamos raios-X do tórax, ecocardiograma e anotamos, também, todas as
medicações que utilizavam em casa e passaram a utilizar no serviço e seu local de
internamento no hospital.

Resultados

Do total de doentes 70% eram do sexo masculino,
60% internaram-se em enfermaria, 74% tinham cardiomegalia na radiografia de tórax, 68%
possuíam ecocardiograma com fração de ejeção normal e 58% associavam-se a outras
comorbidades. Das medicações utilizadas na rotina 97% melhoravam sobrevida, p=1.00 e
57.6% diminuíam sintomas, p=0.442; no hospital 94.9% da farmacoterapia aplicada
mudava sobrevida, p=0.490 e 74.4% diminuíam sintomas, p=0.693.

Conclusões/Considerações finais

O paciente
com insuficiência cardíaca congestiva atendido no nosso serviço é, em geral do sexo
masculino, maior de 60 anos, possui cardiomegalia ao raios-X do tórax e uma fração de
ejeção normal no ecocardiograma. Os internamentos são na maioria em enfermarias, quase
100% dos doentes usa pelo menos uma droga que melhora sobrevida em sua rotina diária e
recorre a medicamentos para os sintomas rotineiramente em apenas 57,6% dos casos.

Palavras Chaves

Insuficiência Cardíaca; Dados clínicos; Terapêutica