14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO E DO USO DE PROFILAXIA PARA TROMBOEMBOLISMO VENOSO SEGUNDO A DIRETRIZ BRASILEIRA DE TEV

Fundamentação/Introdução

Introdução: A falta de profilaxia de Tromboembolismo Venoso (TEV) é a causa de morte prevenível mais comum em pacientes hospitalizados, sendo a primeira medida para aumentar a segurança dessa classe de pacientes. Profilaxia medicamentosa e mecânica são modos efetivos de prevenção, entretanto, existe ainda extrema variabilidade em sua utilização, refletindo distanciamento entre as recomendações da diretriz para prevenção do TEV e a prática clínica.

Objetivos

Objetivos: Avaliar os fatores de risco e o uso de profilaxia para TEV em pacientes clínicos internados em enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) através da Diretriz Brasileira de TEV.

Delineamento/Métodos

Método: Realizou-se estudo observacional transversal a partir da avaliação de 38 prontuários de pacientes internados em Enfermaria Clínica e UTI de um Hospital, no município de João Pessoa-PB. Utilizou-se a Diretriz Brasileira de TEV como instrumento de coleta de dados. Foi realizada análise descritiva dos dados.

Resultados

Resultados: Foram avaliados 38 pacientes. Destes, 20 (52%) mulheres e 18 (48%) homens; 34 (89%) pacientes possuíam idade ≥ 40 anos e mobilidade reduzida. Trinta (88%) pacientes apresentavam os dois critérios e algum fator de risco adicional, preenchendo os critérios de indicação de profilaxia. Três (9%) pacientes, que não apresentavam fator de risco adicional estavam fazendo uso de profilaxia, muito embora não houvesse indicação da mesma pela diretriz. Cinco (15%) pacientes possuíam os critérios (idade, mobilidade e fator de risco) e tinham contraindicação absoluta ou relativa para uso de anticoagulantes, ainda que estivessem em uso destes.

Conclusões/Considerações finais

Conclusões: Apesar da alta adesão a profilaxia observada, observamos não seguimento da diretriz, principalmente em relação a pacientes sem indicação e em uso de profilaxia ou pacientes em uso, porém portador de contraindicação absoluta ou relativa. Deste modo, recomenda-se tornar a avaliação de risco de TEV fácil e alinhada com a rotina hospitalar, incluindo a maioria dos pacientes hospitalizados em risco e pesando riscos e benefícios de recomendações mais específicas para cada paciente versus facilidade de uso e eficiência.

Palavras Chaves

Palavras-chave: Fatores de Risco. Tromboembolia Venosa. Anticoagulantes.

Área

Clínica Médica

Instituições

Hospital Municipal Santa Isabel - Paraíba - Brasil

Autores

Taciana Uchôa Passos, Alberto de Sousa Videres Filho, Gilvandro de Assis Abrantes Leite Filho , Lucas Nascimento Diniz Teixeira , Maria Alenita de Oliveira