Título

MORBIMORTALIDADE POR NEOPLASIAS RASTREÁVEIS EM TOCANTINS: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE 2012 A 2017

Fundamentação/Introdução

Fundamentação: A transição epidemiológica e demográfica verificada no país traz consigo um aumento na prevalência e incidência de neoplasias na população. O levantamento de dados a respeito do perfil epidemiológico das neoplasias é de extrema importância para o apropriado direcionamento das estratégias de prevenção e manejo dos casos

Objetivos

Objetivos: O presente trabalho objetiva traçar o perfil epidemiológico no Tocantins dos casos de neoplasias rastreáveis.

Delineamento/Métodos

Métodos: Por meio de um estudo retrospectivo, transversal, observacional e analítico foram contabilizados e analisados dados do estado do Tocantins da taxa de internação e taxa de mortalidade das principais neoplasias rastreáveis registradas no DataSUS. Foram comparados os dados de 2012 a julho de 2017, apontando quais neoplasias mereciam maior empenho nas estratégias de rastreio.

Resultados

Resultados: Segundo o DataSUS a taxa de mortalidade por neoplasia maligna da próstata por lista de morbidade é a mais elevada, com 12,59%, dentre as neoplasias rastreáveis analisadas. Entretanto, as taxas mais elevadas de internação são devido a câncer(CA) de colo uterino e de cólon ambos com cerca de 253 por ano. Entre os anos de 2012 a 2015 CA de colo do útero e de próstata revezam o topo do número de óbitos, porém sempre o CA de próstata esteve a frente., o cenário só muda em 2016 e 2017 quando o CA de colo do útero fica com a maior taxa de mortalidade.

Conclusões/Considerações finais

Conclusões: Haja vista o presente cenário explanado, faz-se necessário uma ampliação das estratégias de conscientização da população a respeito da importância do rastreio do CA de próstata e Ca de colo do útero para sua detecção precoce. Diante destas altas taxas de mortalidade no estado do Tocantins é preciso rever a eficácia dos programas em voga direcionados à população.

Palavras Chaves

Palavras chaves: Câncer, perfil epidemiológico, morbimortalidade, tocantins.

Área

Clínica Médica