14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

GLIOBLASTOMA MULTIFORME: O IMPACTO DE UM DIAGNÓSTICO

Fundamentação/Introdução

O glioblastoma multiforme (GBM) é o tumor glial mais agressivo, constitui cerca de 12-15% dos tumores intracranianos em adultos. A partir do diagnóstico a sobrevida média é de três meses e com tratamento pode chegar de um a dois anos, o que torna difícil a aceitação e gera grande impacto emocional para as famílias. Conjectura-se então realizar cuidado paliativo, objetivando a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, atuando nos âmbitos físicos, sociais, psicológicos e espirituais.

Objetivos

Relatar o aspecto físico e emocional de um paciente mediante a uma doença de prognóstico reservado em cuidado paliativo.

Delineamento/Métodos

Revisão de prontuário e anamnese.

Resultados

E.F.C, 52 anos, casada e com filho de 9 anos. Esposo da paciente relata que há 63 dias a mesma apresentou dislalia e afasia súbitas, dois dias depois, hemiplegia à direita. Foi internada em Brasília e realizada tomografia computadorizada de crânio evidenciando três tumores cerebrais. Feita exérese do tumor maior na região temporal e anatomopatológico confirmou GBM. Foi encaminhada a Uberaba onde é assistida com sintomáticos, quimioterápico temozolomida e radioterapia paliativa. A paciente e sua família inicialmente reagiram com negação diante da descoberta da doença. Mesmo cientes da evolução do tumor, acreditavam que poderia haver cura e que toda essa “fase” iria acabar.

Conclusões/Considerações finais

Receber a notícia de doença com tal prognóstico torna-se algo devastador na vida do paciente e de seus familiares. Como se todas as esperanças, expectativas e sonhos fossem se exaurindo juntamente com cada procedimento médico a ser submetido. O cuidado paliativo dignifica a morte, tornando-a menos traumatizante, aliviando os sintomas que geram maior desconforto ao paciente. Todas as decisões devem ser tomadas de maneira ética, compartilhada com a família, que deve estar ciente de todas as opções e condições pertinentes ao tratamento.

Área

Clínica Médica

Instituições

Universidade de Ubera - Minas Gerais - Brasil

Autores

Aline Evans Ferreira, Ana Thalissa Vilela Carvalho, Pollyana Rodrigues Margato, Thais Aparecida Teodoro, Danielle Cristina Franco Santos