14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

PREVALÊNCIA DE INJÚRIA RENAL AGUDA POR MEIO DA CLASSIFICAÇÃO DE AKIN EM PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE JOÃO PESSOA- PB

Fundamentação/Introdução

Introdução: Entende-se a injúria renal aguda (IRA) como o declínio rápido da taxa de filtração glomerular (TFG) e retenção de escórias nitrogenadas, estando associada com morbidade e mortalidade severas. A maioria das causas da IRA pode ser evitada por meio de intervenções em âmbito hospitalar, logo, as classificações para estratificar estes pacientes devem ser seguras e eficazes a fim de evitar agravos desse quadro.

Objetivos

Objetivos: Analisar a classificação AKIN dos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), para saber se condiz com a prevalência de IRA.

Delineamento/Métodos

Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo observacional com uma amostra de 51 pacientes internatos em UTIs de hospitais da cidade de João Pessoa-PB. Um questionário padronizado contendo a classificação de AKIN foi preenchido por meio de consulta de prontuários, onde os dados foram analisados em seguida.

Resultados

Resultados: Dos 51 pacientes, foi encontrado uma incidência de IRA de 25,4%. A pesquisa conta com 22 mulheres e 29 homens, com média de idade de 67 anos. Foram encontrados que 74,5% tinham alteração na diurese ou na creatinina. O AKIN mais prevalente foi AKIN III, com 45%, seguido AKIN I com 18% e AKIN II com 12%. Cerca de 49% dos 51 pacientes, portanto, tinham alterações cujo diagnóstico não constava no prontuário. 25% dos pacientes tinham valores normais de diurese e creatinina sérica, e não eram dialíticos.

Conclusões/Considerações finais

Conclusões: Foi observado que grande parte dos pacientes tinha algum tipo de alteração, muitos com a forma mais grave, mas não tinha o diagnóstico de Injúria Renal Aguda. Portanto, deve-se inferir que a vigilância entre os profissionais de saúde deve ser mais eficaz, a fim de evitar um desfecho negativo para esses pacientes.

Palavras Chaves

Palavras-chave: Injúria Renal Aguda; UTI; Creatinina.

Área

Clínica Médica

Instituições

Hospital Municipal Santa Isabel - Paraíba - Brasil

Autores

Laís Henriques de Oliveira, Alberto de Sousa Videres Filho, Edmundo de Melo Xavier Neto, Isabella Abrantes Leite Batista, Matheus Marques Paulo Neto