14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

AVALIAÇÃO DO RISCO PARA TROMBOEMBOLISMO VENOSO (TEV) ATRAVÉS DO USO DO ESCORE DE CAPRINI E ADESÃO À PROFILAXIA EM PACIENTES CIRÚRGICOS.

Fundamentação/Introdução

Introdução: O TEV é a principal causa evitável de óbito hospitalar e a profilaxia com anticoagulantes é a estratégia inicial para melhorar a segurança de pacientes hospitalizados. Uma parcela desses pacientes apresenta risco de eventos tromboembólicos, sendo indicada a profilaxia, entretanto, uma margem significativa não recebe tromboprofilaxia durante a internação. Dessa forma, a estratificação do risco por meio de critérios clínicos é importante, principalmente, para padronizar a conduta em relação ao início da profilaxia nesses pacientes. Uma das escalas utilizadas é a de Caprini, que elaborou uma avaliação mais individualizada dos fatores de risco, servindo como referência para o início da terapia profilática em pacientes cirúrgicos.

Objetivos

Objetivo: Avaliar se a profilaxia de TEV é feita de modo adequado em pacientes cirúrgicos.

Delineamento/Métodos

Método: Foi realizado um estudo observacional transversal com uma amostra de 25 pacientes internados na enfermaria cirúrgica de um Hospital do município de João Pessoa-PB. Um questionário padronizado contendo dados demográficos e o Escore de Caprini foi preenchido através da consulta do prontuário associada a uma entrevista com o paciente. Foi realizada uma análise descritiva dos dados coletados.

Resultados

Resultados: Dos pacientes avaliados, 36% eram homens e 64% eram mulheres, com idade média de 49,04 anos. 5 (20%) pacientes apresentavam risco alto (5 ou mais pontos), 8 (32%) risco moderado (3 a 4 pontos), 11 (44%) baixo risco (1 a 2 pontos), e 1 (4%) apresentava risco muito baixo (0 pontos) de desenvolver TEV. Dos pacientes com indicação de profilaxia, somente 3 (12%) realizaram-na. Dos fatores de risco analisados, os mais pontuados foram restrição ao leito (40%), cirurgia maior prévia (32%), além de cirurgia aberta > 45min e cirurgia menor, ambos com 24%.

Conclusões/Considerações finais

Conclusão: Neste estudo foi observada uma baixa adesão a profilaxia na amostra em estudo. A implantação de protocolos gerenciados é fundamental para a melhoria desta adesão, o Escore de Caprini é uma ferramenta prática e eficiente para estratificação do risco dos pacientes, além de auxiliar na escolha da profilaxia mais adequada.

Área

Clínica Médica

Instituições

Hospital Municipal Santa Isabel - Paraíba - Brasil

Autores

Gilvandro Assis Abrantes Leite Filho, Willams Germano Bezerra Segundo, Gabriel Mendonça Diniz Lima, Laís Henriques de Oliveira, Maria Alenita de Oliveira