14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES ATENDIDOS PELO SERVIÇO DE CLÍNICA MÉDICA DA SANTA CASA DE CURITIBA NO PERÍODO DE 01/03 a 30/06/2016

Fundamentação/Introdução

O presente trabalho tem como objetivo reconhecer o perfil epidemiológico da população atendida em Hospital de Ensino na cidade de Curitiba, para, uma vez compreendendo melhor a população atendida, suas similaridades e diferenças, melhorar o cuidado ao paciente e facilitar o ensino médico neste ambiente.

Objetivos

Avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos pelo Serviço de Clínica Médica do HSC no período de 01/03/2016 a 31/05/2016, a partir dos seguintes dados: idade média, sexo, tempo de internamento total, tempo de internamento em UTI e tipo de internamento (saúde pública e suplementar).

Delineamento/Métodos

Trata-se de trabalho descritivo, retrospectivo, realizado a partir do banco de dados do Serviço de Clínica Médica do Hospital Santa Casa.

Resultados

A amostra foi composta de 247 pacientes, incluindo todos os pacientes internados para o Serviço de Clínica Médica no período pré determinado. Entre os pacientes atendidos 104 (42%) tiveram o internamento financiado pelo sistema único de saúde e 143 (58%) eram pacientes atendidos pela sistema suplementar de saúde. A idade média foi de 55 anos, sendo de 58 anos nos pacientes do grupo SUS avaliados, com idade mínima de 16, máxima de 84 anos, o desvio padrão foi de 15 e a mediana 62 anos. Enquanto no grupo convênios e particulares a média foi de 53 anos, variando entre 17 e 80 anos, neste grupo o desvio padrão foi de 17 e a mediana 56 anos. Não houve diferença estatística (p = 0,06). Quanto ao sexo, do total de pacientes, 138 (56%) eram do sexo feminino e 109 (44%) do sexo masculino. Como mostra o gráfico 2, houve diferença estatística entre os grupos com um p = 0,006. De todos os pacientes do sexo feminino avaliados 89 (65%) pertenciam a convênios e particulares e 47 (35%) pertenciam ao SUS. Entre os pacientes do sexo masculino a proporção foi semelhante, 57 (51,8%) eram financiados pelo sistema público e 53 (48,2%) pertenciam ao outro grupo. Do total de pacientes 54 tiveram passagem pela terapia intensiva, sendo 27 (50%) de cada grupo. Em relação ao tempo em que permaneceram em terapia intensiva a média foi de 6 dias, com um mínimo de 1 e um máximo de 43 dias. Quando avaliados separadamente a média também foi de 6 dias tanto nos financiados pela rede pública quanto nos usuários de convênios e particulares.

Conclusões/Considerações finais

Não observamos muitas diferenças entre o grupo atendido pelo SUS versus o atendido pelo Sistema de Saúde Suplementar. O estudo desta população poderá auxiliar a equipe de Clínica Médica do HSC que presta atendimento a estes pacientes.

Palavras Chaves

Gestão de leitos; epidemiologia hospitalar; clínica médica.

Área

Clínica Médica

Instituições

Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Paraná - Brasil

Autores

Gibran Avelino Frandoloso, Gustavo Lenci Marques, José Augusto Ribas Fortes, Jean Rodrigo Tafarel, Barbara Franz Luvison