14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Linfoma esplênico de zona marginal: Relato de caso

Fundamentação/Introdução

Existem três tipos de linfomas de zona marginal: extranodal do tipo MALT, nodal e esplênico, o qual é um tipo raro que, geralmente, acomete o baço e a medula óssea. O linfoma esplênico representa a maioria dos casos de doença linfoproliferativa crônica CD5 negativa e sua incidência é maior nos indivíduos acima de 50 anos, não havendo prevalência de sexo.

Objetivos

Descrever relato de caso sobre linfoma esplênico de zona marginal e tratamento disponível.

Delineamento/Métodos

Revisão de prontuario e literatura, métodos diagnósticos e terapêuticos aos quais o paciente foi submetido.

Resultados

Paciente J.P. masculino, 60 anos, proveniente de São Mateus-ES, com história pregressa de carcinoma de escamocelular em orofaringe realizado tratamento cirúrgico. Apresentou há nove meses quadro de astenia, emagrecimento, anemia crônica, hiperesplenismo, sudorese e febre noturna. Encaminhado a oncologia do HMSJ para investigação, foi realizada biópsia guiada por ultrassom e histopatológico, obtendo resultado inconclusivo de infiltrado linfoide atípico B. Foi proposto Foi proposto esplenectomia, que evidenciou linfoma de zona marginal esplênica confirmado pela imuno-histoquímica.

Conclusões/Considerações finais

Este caso não se desvia dos padrões epidemiológicos, sendo de prevalência do sexo masculino de 5% em relação ao feminino, de 4%, e das neoplasias em geral que acometem homens na idade entre 60 e 79 anos. Algumas manifestações clínicas são compatíveis com a doença (febre, sudorese noturna e emagrecimento), que são observados em cerca de 40%, indicando doença agressiva. O tratamento deverá ser particularizado de acordo com o subtipo histológico, porém em tal caso o histopatológico foi inespecífico, dificultando o entendimento. Foi optado esplenectomia devido ao histopatológico inespecífico e inconclusivo da neoplasia, onde a mesma é uma das terapias.

Palavras Chaves

Área

Clínica Médica

Instituições

Multivix - Espírito Santo - Brasil, UNESC - Espírito Santo - Brasil

Autores

Renzo Stefenoni Finamore Simoni, Ana Carolina Stefenoni Ribeiro, Juliana Gonçalves de Barros Fraga Olivieri, Rodrigo Fraga Olivieri, Gilmário Pinheiro Da Silva Junior