14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO COMPARATIVO DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA NO ESTADO DE MINAS GERAIS E NO BRASIL

Fundamentação/Introdução

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é um retrovírus que provoca um transtorno imunológico crônico e progressivo devido à redução dos níveis de Linfócitos CD4, sendo que quanto menor esse índice maior será o risco do indivíduo desenvolver a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). As principais formas de transmissão são sexual, sanguínea e vertical, além da ocupacional provocada por acidentes de trabalho.

Objetivos

Elencar os índices referentes aos dados epidemiológicos dos anos de 2013 a 2016 no DATASUS sobre o HIV e sua prevalência no estado de Minas Gerais e no Brasil.

Delineamento/Métodos

Constrói-se a partir de dados epidemiológicos e materiais científicos retirados de estudos e sites de pesquisa: Bireme, Scielo, DATASUS e Lilacs.

Resultados

O Brasil tem registrado uma média anual de 41,1 mil casos de HIV nos últimos quatro anos. No ano de 2013 registrou-se 42.266 casos, em 2014, 41.007 casos, em 2015, 39.113 casos e em 2016, 15.885 casos. No estado de Minas Gerais a média anual é em torno de 1.500 casos. No ano de 2013 foram contabilizados 2018 casos, em 2014, 1836 casos, em 2015, 1660 casos e em 2016, 440 casos. O percentual comparativo do estado de Minas Gerais em relação ao Brasil consiste em 3,6 por cento. Analisando os dados colhidos percebe-se um declínio importante do número de casos registrados. A dúvida consiste em se esses números decrescentes correspondem a uma menor taxa de contágio, a um menor número e preocupação diagnóstica ou a um menor número de notificações.

Conclusões/Considerações finais

Diante desse cenário faz-se necessária uma integração de todos os níveis de atenção a saúde, visando um serviço de prevenção, amplificação da assistência ambulatorial, rastreamento de pacientes e assistência de maior qualidade. É imprescindível também a instituição efetiva das ações de políticas públicas já existentes a níveis municipais e estaduais, como o Centro de Testagem e Aconselhamento, o Serviço de Assistência Especializada, Hospital-Dia e Assistência Domiciliar Terapêutica, objetivando uma promoção a saúde efetiva e um cuidado individualizado e integral.

Área

Clínica Médica

Autores

Caroline Santos Eneas, Gabriela Almeida Macedo, Wesley Lobo Costa Junior