14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 4º Congresso Internacional de Medicina de Urgência de Emergência

MINASCENTRO - Belo Horizonte /MG | 04 a 06 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Deficiência de proteína S e seu impacto na decisão clínica

Fundamentação/Introdução

A deficiência de proteína S é uma trombofilia hereditária associada a um risco aumentado de tromboembolismo venoso. A Proteína S também serve como cofator para proteína C ativada no aumento da fibrinólise e pode inibir diretamente a ativação da protrombina através de interações com outros fatores de coagulação

Objetivos

Relatar dois casos de deficiência de proteína S, demonstrando a importância da sua pesquisa em casos selecionados

Delineamento/Métodos

Relato de caso e análise de diagnóstico e conduta baseada na literatura publicada.

Resultados

Paciente do sexo feminino, 28 anos, previamente hígida, em uso de anticoncepcional oral combinado, deu entrada em unidade hospitalar de emergência referindo cefaleia holocraniana de forte intensidade há 01 semana, com melhora parcial com uso de analgésicos comuns. História materna de 02 tromboses venosas profundas e 01 aborto espontâneo. Tomografia de crânio com contraste mostrou trombose de seio transverso e sigmoide. Pesquisa de trombofilias evidenciou redução de proteína S ( valor:10%, sendo o valor de referencia 54,7-123%). Iniciada anticoagulação com varfarina por tempo indeterminado. Evoluiu com melhora clínica, recebendo alta hospitalar.
Paciente do sexo masculino, 33 anos, previamente hígido, deu entrada na unidade com relato de dor pleurítica em hemitórax esquerdo iniciado nas 2 semanas anteriores. Procurou auxilio médico em unidade hospitalar. Durante admissão realizou angiotomografia de tórax, que evidenciou tromboembolismo pulmonar bilateral. Não possuía fatores de risco para tal comorbidade. Foi realizado rastreio para trombifilias. Proteína S foi de 48,6% (Valor de referencia 74,1-146%). Evoluiu com melhora clinica, recebendo alta hospitalar com anticoagulante oral por tempo indeterminado

Conclusões/Considerações finais

Concluímos, com os casos apresentados, que a pesquisa para trombofilias é importante em casos selecionados de eventos tromboembólicos. Tais achados mudam a historia do paciente, já que definem o tempo de anticoagulação pós-evento, podendo evitar recidivas. Isso reduz custos e a morbimortalidade decorrente de tais acontecimentos.

Palavras Chaves

trombofilia
proteina s
trombose venosa

Área

Clínica Médica

Autores

Vivian Mendes Azevedo Fernandes, Thiago Barbosa Peixoto